Publicado por: caeaunilasalle | janeiro 31, 2011

Japonês cria máquina que transforma plástico em derivados do petróleo

Escutei essa notícia faz quase um mês na verdade, me deixou um tanto intrigado mas acabei não postando nada a respeito. Não encontrei alguma fonte boa sobre a invenção, a maioria diz que transforma o plástico em petróleo, quando na verdade é em alguns derivados do petróleo (óleo, gasolina, querosene, etc).

Meu objetivo aqui é expor alguns pensamentos sobre os resíduos sólidos. Ando me interessando nele durante meu percurso acadêmico por se tratar  de um inventário grande de materiais, tanto recicláveis quanto não-recicláveis, e por sua vez ter ligação com a sociedade. Mas voltando ao assunto principal, o que me intrigou nesta invenção é a possível falta de preocupação com o meio ambiente no futuro por se tratar de uma máquina que se “livra” do lixo, me preocupando também sobre as tecnologias limpas terem menos investimento, uma vez que essa invenção tornaria possível o uso de carros a gasolina (inclusive o inventor afirma que causa menos emissão de CO2). Além das preocupações comuns em relação a saúde humana em contato com os plásticos.

Por outro lado modificaríamos o algorítmo do ciclo de vida do plástico que era: … > Consumo > Triagem > Reciclagem/Aterro (caso o material seja considerado rejeito) > Ciclo de produção > Consumo. Para: … > Consumo > Maquina que transforma plástico em derivados do petróleo > Seus diversos usos na combustão > Atmosfera.

Mas temos a questão do tempo, muitos lugares não tem mais onde depositar seus resíduos, sendo que aqui no Brasil a implantação de incineradores começa a criar corpo para solucionar esse problema (além de soluções energéticas). Então a preocupação em reaproveitar/reciclar os materiais acaba não ganhando tanto destaque quanto incinerar/transformar o plástico em derivados do petróleo quando a situação é uma emergência mundial.

Logo fico dividido entre soluções rápidas mas que podem comprometer no futuro, ou soluções a longo prazo mas que exigem um grande esforço de gestão e boa vontade. E quanto a vocês?

Bruno Rodrigues Steyer

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