Lixo vira biogás em aterro

Bruno Rodrigues Steyer

Saiu hoje no Correio do Povo uma matéria sobre o aterro sanitário de Minas do Leão estar com um projeto para a utilização do gás proveniente da decomposição do aterro para fins energéticos. O “porém” é que terá também um filtro para esse gás ter uma qualidade desejada, o que deixará também um resíduo final por parte do filtro usado. Coloco o “porém”  por se tratar de algo que deixa um descarte no final da produção, mas também já é um ótimo começo para o uso do gás que antes era jogado na atmosfera sem uso algum (sem contar a poluição causada).

Há o reaproveitamento da matéria orgânica em mais dois caminhos: Compostagem e a incineração. Na compostagem (se for feito de maneira correta sem ir ao aterro) temos o aproveitamento da matéria orgânica com um mínimo de gás metano e evitamos a contaminação com metais pesados. A incineração geralmente é utilizada quando não há coleta seletiva nem usinas de reciclagem, sendo o objetivo principal a diminuição dos resíduos nos aterros com aproveitamento energético.

Leira de compostagem no DMLU

Muita discussão há sobre o tema da incineração dos resíduos, onde por um lado há a necessidade de eliminar um grande volume de resíduos, produzindo também energia, do outro lado é desnecessário ter que extrair matéria-prima novamente enquanto é possível reciclar (no caso dos resíduos classe II) e produzir corretivo (no caso da compostagem).

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A reportagem do Correio do Povo se encontra AQUI

Encontrei também uma monografia a respeito de compostagem com aeração natural