A História das Coisas – The Story of Stuff

Hoje venho, através da colaboração do nosso colega Amarildo Barbosa, compartilhar um documentário bem interessante sobre a cadeia produtiva, sustentabilidade global e questões sociais. Assim como eu, muitos já devem ter visto esse documentário na cadeira de Introdução a Engenharia Ambiental com a professora Flávia Farina, no colégio ou mesmo pesquisando. Segue abaixo para todos verem (ou mesmo reverem):

Uma das primeiras coisas que relacionei no começo do vídeo foi sobre a polêmica do Código Florestal, a qual irá diminuir as áreas de APP, e pensei nos dois lados da moeda: É preciso ter uma maior produção de alimentos para suportar a população, é uma necessidade, porém se essa necessidade continuar a aumentar como ficarão os biomas? Pode parecer um tanto Malthusiano, até mesmo questiono o desenvolvimento (des)humano sempre com um olhar dele, mas sua filosofia não estaria de certa forma correta?

Para tornar a produção alimentícia suficiente para abastecer a crescente população foram criadas técnicas novas, tecnologias avançadas e mesmo o processo de produção teve que mudar. Mesmo assim vemos mais e mais áreas sendo ocupadas para a produção de alimentos, e mais e mais pessoas passam fome. E os biomas? Iremos esperar chegar uma tecnologia avançada para poder, quem sabe, ter uma chance de salvar o que restará deles?

O consumismo desnecessário nos países de terceiro mundo é ditado pela nossa classe alta. Ela sente a necessidade de ter os mesmos padrões de consumo que os países de primeiro mundo, resultando assim a necessidade de consumo inútil pelas outras camadas sociais, desperdiçando suas economias financeiras. Temos como notar isso pela própria moda, os famosos começam a usar tal tipo de roupa, boa parte da população imita. A humanidade sempre teve o costume de imitar os mais “beneficiados” para tentar se igualar.

Sobre os resíduos vai a mesma filosofia, não é possível reciclar 100% dos materiais, e mesmo na demanda de produção e consumo atualmente saber reciclar os resíduos de maneira íntegra não seria suficiente, pois não haveria tempo para todo o processamento. Temos já países que pararam a reciclagem e partiram para a incineração por este motivo, como o Japão.

A questão não está mais em ir mudando aos poucos, ou vamos dando um jeito, e não podemos olhar apenas a parte ambiental. O meio ambiente envolve tanto os recursos naturais, as cidades, como as questões sociais, psicológicas e de saúde. Porém quem sobrevive ($$) assim?

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Agradeço de novo ao nosso colega por ter compartilhado o documentário!