Publicado por: caeaunilasalle | dezembro 5, 2009

Reciclagem: Porcelana destinada ao descarte vira argamassa

Chega a 30 mil toneladas por ano a produção brasileira de isoladores elétricos de porcelana de alta e baixa tensão para distribuição de energia, equipamento utilizado em postes de iluminação, usinas hidrelétricas e, até mesmo, em residências como isolante de eletricidade. Deste montante, 75% são destinados às substituições das peças que perdem a sua função isolante. A questão, no entanto, é que o corpo metálico do isolador é reaproveitado para outras finalidades, enquanto que a parte de porcelana é descartada de forma inadequada em terrenos baldios, beiras de estrada e outros locais. Essa situação levou o engenheiro civil Marco Antonio Campos a realizar ensaios que permitiram adicionar resíduo da porcelana que seria descartado na natureza em misturas que resultaram em novos tipos de concreto e argamassa.

O processo de transformação é relativamente simples do ponto de vista metodológico. A moagem do resíduo da porcelana foi feita de forma a gerar tanto a areia grossa – ou agregado miúdo na linguagem técnica – e brita 1 ou agregado graúdo. Tanto a areia quanto a brita permitiram resultados com granulometria similar à utilizada tradicionalmente na construção civil. Por sinal, a areia feita de resíduo de porcelana foi o material que obteve melhor desempenho nos ensaios em laboratório.

Matéria completa em Ecodebate


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