Publicado por: caeaunilasalle | dezembro 7, 2009

A Indonésia se conscientiza aos poucos dos riscos do desmatamento

No coração da ilha de Sumatra, na Indonésia, a península de Kampar está se tornando o símbolo da luta contra o desmatamento. Nesse santuário de 400 mil hectares, terra de selvas, florestas virgens e tribos indígenas, o Greenpeace instalou seu acampamento de “defensores do clima”. Contrária a um projeto industrial de plantações de acácias, a organização lidera a resistência diante de uma poderosa produtora de polpa de celulose.

“Estamos indo diretamente para um desastre ecológico”, alerta Yuyun Indradi, representante do Greenpeace no Sudeste asiático. “Kampar é um dos maiores reservatórios de carbono do mundo. Seus pântanos de 15 metros de profundidade podem armazenar até 2 bilhões de toneladas de gás de efeito estufa. Se forem queimados, as consequências sobre o meio ambiente serão trágicas”. Reportagem de Arnaud Guiguitant, em Jacarta (Indonésia), no Le Monde.

Para preservar esse ecossistema em perigo, os militantes realizam ações de choque, desafiando as escavadeiras ou se acorrentando às árvores. Sua mobilização acabou valendo à pena: “O ministro das Florestas ordenou à empresa April que interrompesse temporariamente suas operações de desmatamento, enquanto verificam as licenças de exploração e checam a legalidade de suas atividades”, comemora Nur Hidayati, diretor do Greenpeace na Indonésia.

Matéria completa em: Ecodebate (o atalho sempre vai direto para a reportagem).


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