2º SEMINÁRIO DO PLANO DIRETOR DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE PORTO ALEGRE

Bruno Rodrigues Steyer

Tentei resumir meu relatório do seminário para não tornar muito cansativa a leitura. Achei interessante para analisar a atual gestão dos resíduos e projeções.

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• Foi apresentada a Lei nº12305 que institui a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos;

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Eduardo Fleck – DMLU.

• Trabalham com cinco setores: Saneamento, recursos hídricos, esgoto, resíduos sólidos e esgoto pluvial;
• Deve-se fazer a reengenharia dos conceitos que se referem à gestão dos resíduos junto com a tecnologia e sociedade;
• Está projetando o diagnóstico a partir da caracterização por tipos de resíduos, localização das residências e estações do ano. Assim poderão mapear a concentração que é produzida de cada material, assim como a destinação;
• Investem atualmente em pesquisa para sistemas de compostagem do rejeito (apenas resíduo orgânico), além do uso de tubulações nos aterros sanitários para captar biogás.

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Maria Helena Ribeiro – Secretaria de Serviços Públicos, Guarulhos, SP.

• A cidade possui três centros de triagem: dois são cooperativas e outro uma ONG. As cooperativas não possuem acompanhamento de incubadoras;
• A cidade ainda possui muitos pontos de descarga incorretos;
• Metodologia através da participação da sociedade para formular o diagnóstico da cidade;
• Formação de técnicos a partir de encontros mensais, visitas técnicas, cursos específicos, seminários e formação em trabalho;
• Educação ambiental a partir de visitas a secretários municipais, explicando de que forma podem ajudar; e visita a outros parceiros (ONGs, universidades, etc.);
• Investimento em modelos tecnológicos mais aperfeiçoados; redução de custos a partir da operação com PEVs(Ponto de Entrega Voluntária). Objetivo de reduzir a destinação de resíduos ao aterro;
• Plano diretor trabalha com 5 sistemas: Resíduos secos; RCD; resíduos úmidos; resíduos hospitalares; resíduos industriais e eletrônicos;
• A cidade possui duas recicladoras e um aterro de classe I;
• Possuem uma rede de 15 PEVs, destacando-se para RCD e volumosos;
• Toda reciclagem de RCD é utilizado na construção pública;

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Heliana Kátia Tavares Campos – Ministério do Meio Ambiente.

• Consultoria para gestão dos resíduos sólidos está escassa, muitos municípios e alguns estados ainda não possuem;
• Projetos de modelos tecnológicos devem ser compatíveis à realidade local;
• Para boa efetivação da coleta seletiva, uma constante capacitação e conscientização dos resíduos deverá ser feito;
• Problemas freqüentemente enfrentados: ausência de desenvolvimento institucional, desatualização tecnológica, alienação de informações (não há divulgação), operacional e econômico-financeiro;
• Planejamento e gestão dos resíduos devem ser compartilhados;
• Em 2011 terá recursos do Ministério das Cidades para construção de centros de triagem;
• Educação ambiental sem fiscalização não é eficiente.